segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Tristeza


Pense nisso!!!
Esta foto, de Beawharta (Indonésia), foi eleita pela agência Reuters como uma das melhores fotos jornalísticas de 2012. Retrata o vilarejo de Sanghiang Tanjung, a 130 km de Jakarta. Diversos estudantes precisavam atravessar esta ponte caindo aos pedaços para poder chegar à escola. A qualquer passo em falso, corriam o risco de cair no rio. Quando Beawharta entrevistou uma das estudantes, perguntou, "Não tem nenhuma outra maneira de chegar do outro lado?", "Tem, mas demora mais de meia hora do que atravessar por aqui". "Você não tem medo de atravessar?", "Tenho medo", respondeu ela pausadamente, "Mas eu tenho que chegar até à escola". Três meses após Beawharta ter publicado a foto, uma nova ponte foi prontamente construída.

Em minha visita à comunidade Guarani-Kaiowá de Pyelito kue-Mbarakay, no município de Iguatemi, Mato Grosso do Sul, entretanto, vi uma imagem ainda mais aterradora:
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.4539810785782.167614.1606536093

As crianças de Pyelito Kue não possuem sequer uma ponte para atravessar. Têm somente um fio de arame para utilizar como apoio. São obrigadas a passar diretamente pelo rio para poderem chegar do outro lado, uma vez que o fazendeiro local, proprietário da fazenda Cambará, os impede de utilizar a estrada. E pior, não possuem escola para ir. Estão totalmente privadas do direito fundamental de acesso à educação. Não há nenhum jornalista da Reuters ou outras grandes agências de mídia no local para retratar essa realidade. Para o governo local, garantir os direitos dessas pessoas à educação ou à liberdade de ir e vir, está fora de questão.
Esta foto, de Beawharta (Indonésia), foi eleita pela agência Reuters como uma das melhores fotos jornalísticas de 2012. Retrata o vilarejo de Sanghiang Tanjung, a 130 km de Jakarta. Diversos estudantes precisavam atravessar esta ponte caindo aos pedaços para poder chegar à escola. A qualquer passo em falso, corriam o risco de cair no rio. Quando Beawharta entrevistou uma das estudantes, perguntou, "Não tem nenhuma outra maneira de chegar do outro lado?", "Tem, mas demora mais de meia hora do que atravessar por aqui". "Você não tem medo de atravessar?", "Tenho medo", respondeu ela pausadamente, "Mas eu tenho que chegar até à escola". Três meses após Beawharta ter publicado a foto, uma nova ponte foi prontamente construída.

Em minha visita à comunidade Guarani-Kaiowá de Pyelito kue-Mbarakay, no município de Iguatemi, Mato Grosso do Sul, entretanto, vi uma imagem ainda mais aterradora:
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.4539810785782.167614.1606536093

As crianças de Pyelito Kue não possuem sequer uma ponte para atravessar. Têm somente um fio de arame para utilizar como apoio. São obrigadas a passar diretamente pelo rio para poderem chegar do outro lado, uma vez que o fazendeiro local, proprietário da fazenda Cambará, os impede de utilizar a estrada. E pior, não possuem escola para ir. Estão totalmente privadas do direito fundamental de acesso à educação. Não há nenhum jornalista da Reuters ou outras grandes agências de mídia no local para retratar essa realidade. Para o governo local, garantir os direitos dessas pessoas à educação ou à liberdade de ir e vir, está fora de questão.

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